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Uma discussão sobre a mobilidade urbana no Brasil

Pode ser que você já enfrente problemas com deslocamento pela cidade. Já reparou da onde ele advém? Muitos carros, tráfego pesado em dias específicos, vias sem fluência, etc.? Estamos diante de uma degradação da mobilidade urbana.

Sabendo que o mundo caminha para um futuro altamente tecnológico, existe a necessidade de adequação de tantas novidades e inovações conjuntamente com formas de preservação do meio ambiente.

A Hitachi entende e apoia práticas em favor do bem estar humano sob a ótica do resguardo ambiental, e por isso queremos que você também possa optar, com consciência, pelo plano da bioeconomia e empreendedorismo verde.

O que significa mobilidade?

No dicionário a definição dessa palavra diz respeito à "característica do que é móvel ou do que obedece às leis do movimento", logo, muito além de apenas a circulação de meios de locomoção, a mobilidade urbana é tido como a condição que permite o deslocamento de pessoas dentro dos espaços geográficos urbanos (cidade, estados, países).

A mobilidade urbana, por sua vez, seguindo o conceito acima, é ainda a conjuntura que promove e facilita o deslocamento de pessoas com fim específico de desenvolvimento de relações interpessoais, sociais e econômicas.

Por que a mobilidade urbana é um problema no Brasil?

Interferindo diretamente no bem-estar social da população, a dificuldade de maior e melhor mobilidade pelos espaços urbanos também infere no desenvolvimento econômico da sociedade em geral.

Mas por que isso se dá? Na verdade, a resposta é bem simples: o processo de urbanização das cidades tem se ampliado significativamente, a concentração de mais pessoas em determinadas áreas tem influência na geração de graves problemas urbanos.

É importante também ter em mente que o êxodo rural, que é a migração do campo para a cidade por pessoas que buscam melhores condições de vida, motivou o crescimento da economia do país em diversos campos de atuação, mas também atolou cidades entre a necessidade de expansão com construção de moradias, áreas de lazer públicas e privadas, centros de estudos, sedes de empresa separadas da parte industrial para ficar no polo de negociação etc.

Por sua vez, o desenvolvimento industrial fez com que as cidades brasileiras crescessem de forma assombrosa e desenfreada – e por vezes, sem as condições arquitetônicas e urbanísticas para isso. Favelas são a verdadeira representação da falha de planejamento urbano frente aos avanços industriais, tecnológicos e econômicos.

Com essa situação, o transporte público teve de ser utilizado por mais indivíduos, até a sua superlotação. A economia claramente se aqueceu com esse boom migratório, porém também fez com que a circulação em horários de pico ficasse inviável. Engarrafamentos são calculados na rotina do brasileiro.

Dando continuidade nessa revolução social e automobilística, carros e motos passaram a ser um dos investimentos mais confortáveis de muitas gerações – enquanto existiam condições financeiras favoráveis a estes. Ter um veículo próprio ajudava na problemática do tempo, gastos e bem-estar. O problema, então, passou a ser ligado à escassez de estacionamentos.

Como se toda essa situação já não fosse suficiente, mais um ponto super importante e perigoso começou a chamar mais a atenção da sociedade: poluição –tanto sonora, como do ar – e as situações constantes de alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra decorrentes dela.

Mais do que uma preocupação individual, a estrutura falha da mobilidade urbana prioriza aquelas três dimensões já citadas: ambiental, social e econômica.

Soluções de mobilidade urbana

Subsiste a urgência de ações e métodos para diminuir tanto a pegada do carbono como também otimizar as políticas públicas de planejamento de cidades para maior fluência dos indivíduos, visando o deslocamento confortável e seguro.

Pensando nisso, é possível apresentar seis dicas de soluções para mobilidade urbana:

  1. transporte com bicicletas;
  2. expansão da malha ferroviária para que uso mais difundido de metrôs;
  3. hidrovias onde há esta possibilidade;
  4. mobilidade colaborativa através de caronas compartilhadas, por exemplo;
  5. diferentes horários de entrada e saída do trabalho a fim de evitar os rushes;
  6. utilização de combustíveis menos poluentes em carros, ônibus e motos;

Porém, essas soluções precisam ser aplicadas por meio de estudos aliados à tecnologia e à sustentabilidade.

Tecnologia e mobilidade urbana

A mobilidade coletiva é essencial para a força de trabalho, e os tipos de tecnologia influenciam no quão valiosa e bem-sucedida poderá ser sua empresa para a sociedade em geral. Investir em boas práticas tecnológicas fará com que uma corporação se destaque, bem como levará o cidadão a buscar iniciativas privadas que visem o desenvolvimento social atrelado à preservação do meio ambiente.

A tecnologia da informação tem papel extremamente importante nas inovações da mobilidade. A transformação digital está intimamente ligada à possibilidade de modificar o mundo – e a competitividade – dos negócios relacionados ao transporte público.

A automatização dos processos focada na diminuição de custos econômicos e biológicos não é somente uma ideia, mas deve ser tida como prioridade. As soluções ligadas à expansão de malhas ferroviárias, bem como a utilização de energias limpas (carros e ônibus elétricos) são operações que têm tudo para revolucionar a demanda da mobilidade urbana.

Fugindo do âmbito público e partindo para a visão particular, você pode se perguntar como caronas compartilhadas e circulação com bikes podem fazer diferença. Nós te contamos. Optar por dar vasão(acreditando e investindo) à tecnologias em detrimento das formas coletivas de deslocamento começa pelo indivíduo. O problema é sentido na pele pelas pessoas, e então as soluções devem ser aplicadas por elas.

Ao invés de ir ao trabalho de carro todos os dias, já pensou em tentar pedalar até lá no mínimo uma vez por semana? Parece pouco, mas já é algo! Para sua saúde e para a saúde do mundo (e da economia do país!).

Mobilidade urbana sustentável

A necessidade de bons hábitos é tão essencial que inclusive possui três dimensões, sendo elas:

Visando o deslocamento eficaz aos indivíduos, certa protetividade à saúde ambiental e ecoenergética e ainda favorecimento da economia e meios de produção do país, é necessário que metodologias voltadas à promoção do uso de energias limpas e renováveis e aplicação dos princípios da cidades inteligentes sejam implantadas.

E a participação de empresas privadas na mobilidade urbana, é possível?

O famoso empreendedorismo verde está mais em alta do que nunca! E se a rodovia pudesse ser evitada no Brasil como em países de primeiro mundo que tem sistemas de trem e monotrilho interligando até continentes?

Entendemos que o poder público tem a aptidão para aplicar tais meios de locomoção, mas as empresas privadas podem dar um start na produção de projetos a fim de intentar a implantação futura de transporte seguro e confortável para as pessoas e mais gentil com a natureza.

Então, não só é possível como é viável que iniciativas privadas abracem a causa da mobilidade urbana!

Nós da Hitachi trabalhamos direcionados a criar projeções que funcionem por meio de políticas de redução de emissão de CO2, substâncias químicas e preservação do meio ambiente ao mesmo tempo da transformação tecnológica. Nada fica no papel: nosso Plano de ação ambiental coopera para uma sociedade pacífica, inclusiva e inovadora.