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Gestão de inovação: entenda o que é e como aplicar na sua empresa!

Desde 2009 o WhatsApp está entre nós, mas foi apenas em meados de 2014 que a plataforma virtual ganhou intenso fomento no Brasil e nunca mais parou de crescer, se tornando parte das nossas vidas não apenas na esfera relacional, mas também no aspecto comercial.

Inclusive, é possível dizer que a grande revolução desse dispositivo impactou de forma muito mais notável as relações comerciais. Isso porque empresários e empreendedores passaram a utilizá-lo como um dos principais canais de comunicação, comercialização e negociação e o consumidor o aderiu demasiadamente. É o poder da tecnologia da informação nos negócios.

Porém, não foram todas as empresas que o fizeram e, hoje, é possível notar que as que inovam estão à frente daquelas que optaram por um gerenciamento mais passivo. O WhatsApp é só mais um exemplo a respeito da importância da gestão de inovação, mas é também a prova de que quem não inova durante o percurso, padecerá tão logo pelo caminho!

Por isso, nós, da Hitachi Global, preparamos este conteúdo a fim de explicar o que é gerir um negócio de modo inovador e quais são as implicações que a sua empresa pode sentir a partir disso. Para conferir, basta prosseguir com a leitura!

Qual é o conceito de inovação?

Quando falamos em inovação, estamos nos referindo a criação de algo novo, seja pela introdução de uma solução original ou pela transformação de algo já pré-existente. Inovar é encontrar a completa maestria entre gerenciar ideias, traçar um plano de execução e colocá-las em práticas a fim de alcançar bons resultados.

Engrenagens coloridas formam cadeia de funcionamento

É comum, ao ouvir ou ler a palavra “inovação”, pensar na tecnologia, na robótica, na inteligência artificial e assim por diante. Em verdade, porém, o novo pode estar presente em elementos simples. Trata-se, sobretudo, de um processo constante e interminável.

De acordo com o economista austríaco Joseph Alois Schumpeter (2005), um dos principais nomes no tema em voga, a inovação faz parte dos componentes que fazem a roda do capitalismo girar. A ela, está atribuído um papel importante, o de não permitir que haja a estagnação e, consequentemente, o retrocesso.

Isso porque é por meio das mudanças criativas que as novas demandas do corpo social passam a ser atendidas e, com isso, o sistema social, cultural e econômico consegue se aperfeiçoar.

O que é a gestão da inovação?

Por gestão da inovação entende-se o processo administrado detalhadamente com início, meio e fim para criar algo inovador. A lógica é a seguinte: apesar da suma relevância pertencente à inovação, de nada adiantaria colocar planos nada transformadores em prática, do mesmo modo que pouco valeria apenas idealizar, sem haver a aplicação no plano real.

Engrenagens formam cadeia de progresso

Por isso, a fim de trabalhar ambos os aspectos e gerar produtos, serviços, negócios, soluções, tecnologia e outros resultados transformadores, o gerenciamento pautado em liderança revela-se essencial e indispensável para explorar o ambiente e a cultura de um segmento.

O principal ponto é que por meio de uma coordenação de inovação, é possível definir os métodos que serão utilizados na concepção e na geração de valor da novidade. E, para compreender como fazer isso, no plano factual, confira o nosso próximo tópico!

Como fazer gestão da inovação?

A implementação do gerenciamento inovador requer ações básicas, como:

Por falar na implantação, você pode encontrar mais sugestões no nosso post sobre 8 dicas para criar projetos inovadores e sair da mesmice!

Quais são os 4 pilares para a gestão da inovação?

Para haver um processo realmente inovador, a gestão deve estar sustentada em quatro premissas, quais sejam: o processo, o mercado, a agilidade e o futuro. É mirando nesses pressupostos que todo e qualquer tipo de inovação poderá ser gerado e valorado.

Entenda melhor cada uma delas abaixo:

1. Processos

Aqui, a mudança será gerada especificamente em processos, ou seja, no desencadear de etapas que produzem um serviço ou produto. Nele, é preciso entender o que tem funcionado ou não, como tem sido desenvolvido e a partir de quais ações pode ser melhorado. Dessa forma, torna-se possível encontrar oportunidades de criar novas fases, bem como aperfeiçoar algumas e eliminar outras.

2. Mercado

Outro fundamento que deve ser sempre considerado é o mercado, ou seja, o espaço no qual ocorre a promoção de oferta e demanda. Enquanto no primeiro caso a novidade era pontual e interna, neste caso há uma transformação abrangente e os concorrentes, às necessidades dos consumidores e o cenário que o envolve devem ser avaliados para que a inovação seja projetada.

3. Agilidade

Frente a uma sociedade que mergulha, cada vez mais, em um ritmo frenético, convém adequar-se a essa realidade e ser o mais ágil possível. Assim, a inovação de agilidade compreende a renovação gerada na tomada de decisões e adoção de procedimentos que contribuam com a otimização de afazeres e tempo das pessoas.

4. Futuro

Já a inovação pensada a partir de uma ótica futurista deve ser julgada em razão de sua indispensabilidade para a vida humana. Aqui, entra em questão não apenas a tecnologia e sua importância para o desenvolvimento de benefícios para as pessoas, como também as transformações sociais e culturais que vão acontecendo na história. Convém sempre pensar à frente e considerar as nuances que vão sendo adquiridas pela humanidade.

Onde se aplica a gestão da inovação?

A gestão da inovação se aplica em tudo que se relaciona com o indivíduo humano. Em outros termos, a esfera espiritual, ambiental, comunitária, privada, familiar, legal, cultural e educacional podem buscar novidades e incrementá-las às suas conjunturas de acordo com aquilo que melhor as represente.

Contudo, a sua implementação empresarial tornou-se, sem dúvidas, um imperativo e não mais uma simples opção. Assim, todos os setores de uma empresa devem cooperar com o processo de inovação e deve ser definido um setor para receber as ideias, processá-las e desenvolvê-las. Nesse sentido, é possível inovar no setor financeiro, administrativo, criativo, na produção, na logística, no RH e assim por diante.

Os resultados que isso pode gerar são diversos, como poderemos ver a seguir. Antes, porém, queremos saber: você sabe o que é Lean Manufacturing? Acesse nosso artigo sobre o tema e entenda como isso pode contribuir com o seu negócio!

Como as empresas podem se beneficiar com essa gestão?

Podemos dizer ser a gestão de inovação a responsável por manter as operações das empresas ativas. Isso se dá uma vez que em meio a tantas opções no mercado, o destaque está intrinsecamente relacionado à capacidade do empresário encontrar oportunidades e gerar novidades, participando ativamente da competitividade. O movimento contrário representa vestir a capa da invisibilidade.

Diversas lâmpadas foram ideia de neurônios em expansão

Foi o que ocorreu com a Kodak, por exemplo! A empresa voltada para o setor fotográfico era uma das mais grandiosas do mercado, sempre dominando as vendas do seu segmento. Em 2012, a empresa extinguiu a atividade por não inovar: ao descobrir a câmera digital, preferiram não investir nisso por receio de perder os lucros vindos da revelação de filmes fotográficos e, assim, o projeto inovador foi desconsiderado. Todavia, anos depois, outras empresas investiram na tecnologia e a Kodak não conseguiu reverter a sua situação, faliu.

Além disso, por meio de um gerenciamento inovador, alcança-se a valorização do negócio em virtude do aperfeiçoamento que vai sendo gerado.

Consequentemente, o quadro de colaboradores recebe incentivo, a equipe se mantém enérgica e engajada e os processos internos e externos vão sendo otimizados e isso deságua na economia nacional.

Bem, neste artigo foi possível compreender a relevância da gestão de inovação para o bom funcionamento social e econômico tanto da esfera privada quanto da pública. É mediante a inovação que os negócios se mantêm operantes e, mais do que qualquer outra coisa, vivos!

Continue acompanhando o blog da Hitachi Global e até o próximo post!

Referência:

SCHUMPETER, Joseph Alois. Business Cycles: A Theoretical, Historical, and Statistical Analysis of the Capitalist Process. Estados Unidos: 2005.